segunda-feira, 1 de junho de 2009

Encontro de Gerações

Actividades realizadas, durante este ano, relativamente ao projecto
"Encontro de Gerações"
No "Dia da Mulher" foi com muito gosto que os alunos das turmas do 1ºB, 2ºB e 2ºC, da nossa escola, deram uma flor e "miminhos" às utentes do Lar de São José para lembrarem este dia.

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No "Dia Mundial do Ambiente" Fizémos a plantação de uma árvore com a presença e colaboração de todos, para sentirmos que juntos somos capazes e melhores!

Também fizémos uma "Tarde de Convívio" , em que o coro do Lar de São José cantou e arrasou e de seguida foram os alunos da nossa escola ...Foi de se lhe tirar a cartola!

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Atelier de Expressão Escrita - 1º C
História 8
Continuação...

Ao longo da vida vamos sempre encontrando pessoas que nos ajudam e encorajam a seguir o nosso caminho, continuando sempre a acreditar nos nossos sonhos.
O príncipe, de nome Salvador, era o exemplo de coragem e de que nunca devemos desistir de procurar o que queremos, o que desejamos…
Mesmo cansado, por vezes cheio de fome, sem um sítio para descansar, ele lá prosseguiu o seu caminho, sempre na esperança de encontrar o seu amigo Santiago.
Ia conversando com tudo o que aparecia no caminho: troncos de árvores, poças de água, folhas caídas e … de repente, uma trovoada chegou…

continua...
Continuação História 9

… Foi uma trovoada enorme!...
Tão grande e poderosa que fez estremecer toda a floresta e até pareceu que o chão debaixo dos pés do príncipe Salvador dava sinal de tão grande trovoada.
Logo de imediato, caiu uma grande tromba de água, acompanhada de ventos fortes… era uma tempestade!
O príncipe, agarrado às rédeas do Pintado bem tentou acalmá-lo, mas este de tão assustado que estava com a tempestade, desatou a galopar, desesperadamente, sem rumo, pela floresta.
A cada galope, o príncipe Salvador embrenhava-se cada vez mais naquela floresta negra que ficava no sopé de uma grande montanha escarpada e que tinha numa das suas faces uma grande rocha com o feitio de uma caveira horrível de olhos esbugalhados!!!
– Oh meu Deus!...
O príncipe nem queria acreditar! Ele estava a entrar naquela floresta maldita de tantas histórias que já tinha ouvido contar, era a FLORESTA DOS PERDIDOS.
Após largos minutos de galope pela vegetação densa e escura da floresta, o Pintado começou a andar a passo. Ele já não estava tão assustado e parou entre as árvores negras que a cada relâmpago desenhavam no chão sombras fantasmagóricas!...
O príncipe, todo arranhado e sujo dos ramos das árvores e silveiras que lhe bateram na cara, nos braços e mãos desprotegidas durante a fuga do Pintado, olhou em redor, à procura de um refúgio.
Então reparou no que parecia ser a entrada de uma pequena gruta! Não tinha um aspecto muito acolhedor e estava muito escuro lá dentro, mas sempre estariam protegidos da chuva que se fazia sentir por toda a floresta!...
Já no interior da gruta, o príncipe, no meio de toda aquela escuridão, desejou ter algo que o iluminasse.

-Como eu queria tanto ter algo que me aquecesse, enxugasse as roupas e iluminasse esta gruta!
Foi quando algo de mágico aconteceu!
O cristal que a velhinha lhe tinha oferecido começou a brilhar; primeiro de uma forma muito suave, depois um pouco mais forte, até que emitiu um brilho tão intenso que era difícil olhar directamente para ele.
Juntamente com esta luz mágica que iluminou toda a gruta, o cristal emitiu também uma suave onda de calor que rapidamente secou suas roupas e também o pêlo do pobre Pintado, que ainda respirava fundo numa tentativa de recuperar o fôlego, após tamanha correria pela floresta.
Olhando mais atentamente com esta luz que agora o iluminava, o príncipe reparou numa pequena saca de serapilheira que estava largada sobre uma das muitas pedras que ocupavam o chão da gruta.
O príncipe pensou logo em aproveitá-la como se de uma manta ou cobertor se tratasse. Pegou na saca e, para seu espanto, descobriu que no seu interior havia um envelope!
Muito espantado, pegou no envelope e ainda mais pasmado ficou quando reconheceu a escrita que lá estava, era a caligrafia do seu amigo Santiago.
Ele nem queria acreditar! O seu amigo perdido e que ele há tanto tempo procurava, tinha estado ali, naquela mesma gruta. Que alegria!
Rapidamente apressou-se a ler:
“Sou o Santiago, um pobre menino filho de um sapateiro avarento! Eu fui mandado embora da minha aldeia, para longe do meu amigo do coração, o príncipe Salvador, vou em direcção ao norte e o meu destino são as PLANÍCIES DO ESQUECIMENTO! Adeus.”
O príncipe, ao ler estas palavras, sentiu um misto de sentimentos que o deixaram desesperado. Ele estava feliz pois sabia agora que o seu amigo Santiago estava vivo, mas sentia-se também muito triste pois não sabia muito bem onde ficavam estas planícies.
No entanto, ele sentiu-se com um novo ânimo para continuar a busca pelo seu amigo, e era o que iria fazer, logo pela manhã, ao raiar do sol e em direcção ao norte!
O seu destino era as místicas Planícies do Esquecimento.
A aventura continua e o nosso herói não vai desistir… continua...

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